decada 1960


A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude Americana.
O influxo de artistas de música pop, rock e beat oriundos do Reino Unido que se tornaram populares nos Estados Unidos e Canadá.
A Invasão Britânica clássica ocorreu entre 1964 e 1966, mas o termo também se aplica a "ondas" posteriores de artistas britânicos que alcançaram um impacto significante no mercado de entretenimento norte-americano.
Contracultura é mentalidade dos que rejeitam e questionam valores e práticas da cultura dominante da qual fazem parte. A contracultura pode ser definida como um ideário altercador que questiona valores centrais vigentes e instituídos na cultura ocidental. Justamente por causa disso, são pessoas que costumam se excluir socialmente e algumas que se negam a se adaptarem às visões aceitas pelo mundo.
Surgida nos Estados Unidos na década de 1960 e pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social utilizando novos meios de comunicação em massa e cultural.
Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais libertário, resumido como uma cultura clandestina ou cultura alternativa , focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a transformação da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.
Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As letras de suas canções e seu estilo fugiam do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa. Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural.
Atualmente a contracultura ainda vive, porém esta preservada em pequenos grupos sociais e artísticos que contestam alguns parâmetros estabelecidos pelo mercado cultural, governos e movimentos tradicionalistas.




Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos.
- Sua atuação política e sociai foi fundamental nas mudanças que ocorreram nas leis dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. As leis segragacionistas foram caindo, dando espaço para uma legislação mais justa e igualitária. Embora sua atuação tenha sido nos Estados Unidos, Luther King é até hoje lembrado nos quatro cantos do mundo como símbolo de luta pacífica pelos direitos civis.

Frases de Luther King

"Um líder verdadeiro, em vez de buscar consenso, molda-o."
"A Verdadeira paz somente não é a falta de tensão, é a presença de justiça."
"O Amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo."
"Quase sempre minorias criativas e dedicadas transformam o mundo num lugar melhor."
"Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver."
"Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio."
"Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa."
"Nós temos que combinar a dureza da serpente com a suavidade da pomba, uma mente dura e um coração tenro."
"O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
"O ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos, um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor.

Em 1965, a TV Record lança o programa de televisão dedicado a música brasileira chamado de "Jovem Guarda", que mesclava música, comportamento e moda. Sua alegria e descontração transformaram-na em um dos maiores fenômenos nacionais do século XX. O programa durou até o ano de 1968.

Além de Roberto, Erasmo e Wanderléa, destacaram-se no movimento artistas como Ronnie Von, Eduardo Araújo e Sylvinha Araújo, Wanderley Cardoso, Jerry Adriani, Martinha, Vanusa, Rossini Pinto, Leno e Lílian, Evinha (Trio Esperança), Deny e Dino, Paulo Sérgio, Reginaldo Rossi, Sérgio Reis, Antônio Marcos, Kátia Cilene, Sérgio Murilo, Waldirene, Arthurzinho, Ed Wilson, Ronnie Cord, Jorge Ben Jor, Tim Maia, George Freedman, além de bandas como Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Lafayette e seu Conjunto, Os Incríveis, Os Vips, Os Jovens, The Pops e The Fevers.



O Tropicalismo

O tropicalismo foi um movimento musical, de um grupo de compositores baianos liderados por Caetano Veloso e Gilberto Gil , que resultou numa síntese assistemática de alguns elementos da brasilidade, em sintonia com as manifestações estéticas e culturais da mesma época 1967-1968.
Que também atingiu outras esferas culturais (artes plásticas cinema, poesia), surgido no Brasil no final da década de 1960.
O tropicalismo inovou também em possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais como, por exemplo, rock, bossa nova, baião, samba, bolero, entre outros.
O movimento tropicalista não possui como objetivo principal utilizar a música como “arma” de combate político à ditadura militar que vigorava no Brasil.
O termo Tropicália nasce como nome da obra de Hélio Oiticica (1937 - 1980) exposta na mostra Nova Objetividade Brasileira, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em abril de 1967. O projeto e a concepção de Tropicália devem ser compreendidos no interior da produção do artista nos anos 1960, quando suas obras se voltam preferencialmente para as pesquisas sensoriais. Os Bólides e Parangolés, realizados em 1963-1964, são emblemáticos dessa orientação dos trabalhos e preparam a passagem para a "antiarte ambiental" que tem lugar no fim da década de 1960, com Tropicália, Apocalipopótese (1968) e Éden (1969).

- Top Pop -
1960 - 1964






- Top Pop -
1965 - 1969






Você poderá gostar tambem